D. Duarte D'Armas pic.twitter.com/xcZqe0czhT
— Castelo Bom (@ZeCastelo) February 28, 2021
Visite a nossa Aldeia, as muralhas, cisterna, poço do Rei, baroco das Lages, miradouros, chafariz velho, fonte romana, igreja matriz, revelim, alminhas, pelourinho, antiga cadeia, casas manuelinas, cruzeiro, ruas típicas, etc.
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Divulgue o nosso "castelo" pelo mundo, a nossa "Gente" e tradições.
Excelente visita a Castelo Bom.
Castelo Bom
És um jardim
E não há no mundo
Um lugar assim
Ainda assim vivemos
Com o que cá temos
Melhor que ninguém
Castelo Bom
És um jardim
E não há no mundo
Um lugar assim
"Castelo Bom" disponível em código QR
Pintura a lápis.
Época Construção
Séc. 16 (conjectural)
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
Séc. 12 - Provável concessão de carta de foral ou carta de povoação por D. Afonso VIII de Leão; 1296 - concessão de carta de foral por D. Dinis; 1297 - incorporação no reino de Portugal; 151O - renovação da carta de foral por D. Manuel, incluindo no seu termo as seguintes freguesias: Freineda, Naves, São Pedro de Rio Seco e Vilar Formoso; provável construção do pelourinho, no Largo da Igreja; 1758, 22 Abril - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 96 vizinhos, é do rei, tendo como alcaide-mor o Visconde de Ponte de Lima; tem juiz ordinário, 2 vereaodres, um procurador, escrivão da câmara e 2 tabeliães; 1834 - extinção do concelho e sua integração no município de Almeida; séc. 19, meados - período hipotético de desmantelamento do pelourinho e reaproveitamento de alguns dos seus fragmentos em construções particulares; segundo a tradição local parte do fuste da coluna foi reaproveitado como pilar do balcão alpendrado da casa do Sr. Lourenço; restaria ainda parte do tecto da gaiola (F. K. Amaral e J. A. Silva), mas cujo paradeiro se desconhece, e parte do soco (MALAFAIA).
Características Particulares
Pelourinho, cujos fragmentos remanescentes, soco e fuste, se encontram espalhados na freguesia, com o primeiro integrado nos degraus da igreja e o fuste a sustentar o alpendre de casa particular.
Ler mais: https://castelobom-patrimonio.webnode.pt/patrimonio/pelourinho/
Existem algumas diferenças, desde o estudo 1987 e a execução 2021!...
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Operação de reabilitação urbana de Castelo Bom (Junho de 2017):
Foto PREMIUM ANUAL (2011-2020)
Foto vencedora do ano 2020.
Pedras "SANTANAS"
En o Nome de Deos, Amen.
Sabham quanto esta Carta virem, e leer ouvirem, que como fosse contenda sobre Vilhas, Castelos, e Termos e partimentos, e posturas, e preitos antre nós Dom Fernando pela graça de Deos Rey de Castella, de Leon, de Toledo, de Galiza, de Sevilha, de Cordova, de Murça, de Jaen, do Algarve, e Senhor de Molina de hua parte, e Dom Diniz pela graça de Deos Rey de Portugal, do Algarve da outra, e por razon destas contendas de suso ditas nacessem antre nós muitas guerras, e omizios e eixessos en tal maneira, que nas terras dambos foron, muitas roubadas, e quiemadas, e astragadas, en que se fez hi muito pezar a Deos por morte de muitos homeez; veendo, e guardando,que se adiante fossem estas guerras, e estas discordias, que estava a nossa terra dambos en ponto de se perder pelos nossos pecados, e de vir a maãos dos inimigos da nossa fé, A acyma por partir tão grão deservisso de Deos, e da Santa Heygreja de Roma nossa Madre, e Tão grandes danos, e perdas nossas, e da Christandade por ajuntar paz, e amor, e grão serviço de Deos, e da Heygreja de Roma,
eu Rey Dom Fernando sobredito con consolo, e com outurgamento, e per outuridade da Rainha Dona Maria Minha Madre e do Infante Dom Anrique meu Tio, e meu Tutor, e Guarda de meus reinos, e de Dom Diego de Haro Senhor de Biscaia, e de Dom Joham Fernandes Adeantado aior de Galiza, e Dom Fernão Fernandez de Limha, e de Dom Pedro Ponço, e de Dom Garcia Fernandes de Villa Mayor, e de Dom Affonso Pires de Gosmão. e de Dom Fernão Pires Maestro de Alcantara, e de Dom Stevão Pires, e de Dom Telo Justiça Mayor de minha Caza, e de outors Ricos Homees, e Homees boos de meus reinos, e da germaydade de Castella, e de Leon, e dos concelhos desses reinos, e de minha Corte
e eu Rey Dom Diniz de susso dito com conselho, e com outorgamente da Rainha dona Izabel minha Molher, e do Infante Dom Affonso mei Irmão e de Dõ Martyinho Arcebispo de Bragaa, e de Dom Joham o bispo de Lisboa, e de Dom Sancho o Bispo do Porto, e de Dom Vaasco o bispo de Lamego, e dos Mestres do Templi, e de Aviz, e de Dom Johão Affonso, meu Moordomo Mayor Senhor de Alboquerque, de Dõ Martim Gil meu Alferez, e de Dom Joham Rodriguees de Briteiros, e de Dom Pedro Eanes Portel, e de Lourenço Soares de Valladares. e de Martim Affonso, e de João fernandes de Lima, e de Johane Meendes, e de Fernão Pires de Barbosa meus Ricos Homees, e de Johão Simhom Meirinho Mayor de minha aza, e dos Concelhos de meus Reinos, e de minha Corte, ouvemos acordo de nos aviarmos, e fazemos aveença antre nós e esta maneira que se segue, convém a saber; que eu Rey Dom Fernando sobredito entendendo, e conocendo, que os Castellos, e as Villas de Terra Arouche, e de Aracena, com todos seus Termos, e com todos seus direitos com todas sas pertenças, que erão de direito de Portugal, e seu Senhorio, e que os ouve El Rey Dom Affonso meu Avoo de El Rey Dom Affonso nosso Padre contra sá voontade, sendo estes Lugares de direito de El Rey Dom Sancho meu Padre, e eu,
e por esso pusi com vosco em Cidade, que vos desse, e vos entregasse essas Villas, e esses Castellos, ou cambho por elles a par dos nossos Reinos, de que vós vos pagassedes des dia de Sam Miguel, que passou da Era de Mil, e trezentos, e trinta, e quatro annos atáa sex mezes; e por que volo assi nom compri, dou vos por essas Villas, e por esses Castellos, e polos seus Termos, e polos fruitos, delles, que onde ouvemos meu Avoo El Rey Dom Affonso, e meu Padre El Rey Dom Sancho, e eu outro si atáa o dia de oje, convem a saber, Olivença, e Campo Mayor, que som apar de Badalouci e Sans Fins dos Galegos com todos seus Termos, e com todos swus directos, e com todas sas pertenças, e com todo Senorio, e jurisdiçom Real, que ajades vós, e vossos successores por herdamento pera sempre tambem a possissom, come a propriedade, e tolho de mim, e do Senorio dos Reinos de Castella, e de Leon os ditos lugares, e todo direito que eu hi hey, e devia aaver, o douvolo, e ponhoo em vós, e em vossos sucessores, e em no Senorio do Reino de Portugal para sempre,
e outro si meto em vosso Senorio, e de todolos vossos successores, e do Reino de portugal para sempree o lugar, que dizem Ougella, que he cabo Campo Mayor de suso dito com todos seus Termos, e com todos seus Direitos, e com todas sás perteenças, e dou a vóz e a todos vossos successores, e ao Senorio de Portugal toda a jurisdiçom, e o direito, e o Senorio Real, que hi eu hey, e devo aaver de direito de Castella. e de Leom, e ponhoo en vós, e en todos vossos successores, e en no Senorio de Reino de Portugal para sempre, salvo o Senorio, e os Direitos, e as Herdades, e as Heyugrejas deste Lugar d'Ougella, que as aja o Bispo, e a Heygreja de Badalouci, e todalas outras couzas, que em en este Lugar, segundo, como s ouveron atá aqui,
e todas estas couzas de suso ditas vos faço, por que vos quitades vós dos ditos Castellos, e Villas de Arouche, e de Aracena, e de seus Termos, e dos fruitos, que ende ouvemos El rey Dom Affonso meu Avoo, e El Rey Dom sancho meu padre, e eu. E outro si eu El Rey Dom Fernando, entendendo, e conocendo, que vós aviades direito en aluns Lugares dos Castellos, e Villas de Sabugal, e de Alfayates, e de Castel Rodrigo, e de Villa Mayor, e de Castel Boom, e de Almeida, e de Castel Melhor. e de Monforte, e dos outros Lugares de Riba Coa, que vós Rey Dom Diniz teendes agora en vossa mão, e por que me vós partades do direito, que aviedes en Vallença, e em Ferreira, e en no Sparagal, que agora tem a Ordem d'Alcantara asá maão, e que aviades en Ayamonte, e en outros Lugares dos Reinos de Leon e de Galiza.
E outro si por que me vós partades das demandas que me faziades sobre razon dos termos, que som antre meu Senorio, e vosso por esso me vos parto do ditos Castellos, e Villas, e Lugares de Sabugal, e de Alfayates, e de Castel Rodrigo, e de Villa Maior, e de Castel Boom, e de Almeida, e de Castel Melhor e de Monforte, e dos outors Lugares de Riba Coa que vós agora teendes à vossa maãao, com todas seus Termos, e Direitos, e perteenças, e partome de toda demanda, que eu hei, ou poderia aver contra vós, ou contra vossos successores per razom destes Lugares sobreditos de Riba Coa, e de cada hum delles. E outo si me parto de todo o Direito, ou jurisdiçom, ou, Senorio Real tambem en possissom come em propriedade, come en outra maneira qualquer, que eu hi avia, e toloo de mim todo, e dos meus successores, e do Senorio dos Reinos de Castella, e de Leom, e ponoo en vós, e em vossos Successores, e no Senorio do reino de Portugal pera sempre.
E mando, e outorgo, que se per ventura alguus Privilegios, ou Cartas, ou Estrumentos parecerem, que fossem feitos antre os Reys de Castella, ou de Leom, e os Reys de Portugal sobre estes Lugares sobreditos, d'aveenças, ou de posturas, ou demarcamentos, ou em outra maneira qualquer sobre estes Lugares, que sejão contra vós, ou contra vossos Successores, e me voss o dano,ou em dano do Senorio do Reino de Portugal, que daqui em diante nom valham, nem tenham, nem ajam fermidoim, nem me possa ajudar dellas, eu, nem meus Successores, e revogoos todos para sempre.
E eu El Rey Dom Diniz de suso dito por Olivença, e por São Felizes dos Galegos. que vós amim dades, e por Ougela que metedes a meu Senorio, segundo sobre dito hé, parmotivos dos Castellos, e das Villas d'Arouche, e da Aracena, e de todos seus Termos, e de todos seus Direitos, e de todas sas pertenças, e de toda a demanda, que eu hei, ou poderia aver contra vós, ou contra vossos Successores per razom destes Lugares sobreditos, e de cada hum delles, ou dos fruitos delles, que El Rey Dom Affonso vosso Avoo, e El Rey Dom Sancho vosso Padre, e vós ouvetses, e recebestes destes Lugares e dou a vós, e a vossos Successores todo o direito, e jurisdiçom, e Senorio real que eu hei, e de direito devia aaver em esses Castellos, e Villas d'Arouche e da Aracena por quealquer maneira, que o eu hi ouvesse, e tolhoo de mim, e de meus Successores, e no Senorio do Reino de Castella, e de Leom pera sempre.
Outro si eu Rei Dom Diniz de suso dito, por que mi vós vos quitades dos Castellos, e de Villas do Sabugal, e de Alfayates, e de Castel Rodrigo, e de Villar Mayor, e de Castel Boom, e de Almeida, e de Castel Melhor, e de Monforte; e dos Lugares de Riba Coa, com seus termo; que eu agora teno á minha maão, assi como de susso dito he, quimotivos, e partomivos de todo o direito, que eu hei en Vallença, e em Ferreira, e no Esparregal, e em Ayamonte; Outro si mi vosparto de outros Lugares de todolos vossos Reinos em qual maneira quer; Outro si mi vos parto de todolas demandas, que eu havia contra vós per razom dos Termos, que som antre o meu Senorio, e o vosso, sobre que era contenda.
E eu El Rey Dom Fernando de suso dito por mim, e por todos meus Successores com conselo, e com outorgamento, e per autoridade da Rainha Dona Maria, minha Madre, e do Infante Dom Anrique meu Tio, e meu Yutor, e Guarda de Avangelos, sobreolhos quaaes pusy minhas maãos, e faço menagem a vós Rey Dom Diniz ateer, e cumprir, e a guardar todas estas couzas de suso ditas, e cada huma dellas pera sempre, e de nunca vir contra ellas per mim, nem per outrem deffeito, nem de conselo, e se o assi nom fezer, que fique por prejuro, e por traidor come quem mata Senhor, e traae Castello.
E nós Rainha Dona Maria, e o Infante Dom Anrique se suso ditos, outorgamos tosa estas couzas, e cada huma dellas, e damos poder, e autoridade a El Rey Dom Fernando pera fazellas, e prometemos em boa fé por nós, e polo dito Rey Dom Fernando, e juramos sobreolhos Saantos Avengelos, sobreolhos quaaes pozemos nossas maãos, e fazemos menagem a vós Rey Dom Diniz, que El Rei Dom Fernando, e nós tinhamos, e complamos, e guardemos, e façamos teer, e cumprir, e guardar todalas couzas sobreditas, e cada huma dellas pera sempre, e de nunca virmos contra ellas per nós, nem per outro defeito, nem de direito, nem de conselo, e se o assi nom fazessemos, que fiquemos por prejuros, e por traedores assi como mata Senhor, ou traae Castello.
E eu Rey Dom Dinis por mim, e pola Rainha Dona Izabel minha Mulher, e polo Infante Dom Affonso meu Filho, primeiro, e herdeiro, e por todos meus successores, prometo a boa fé, e jura sobreolhos Santos Avangelos, sobreolhos,quaaes pono minhas maãos, e fasso menagem a Vós Rey Dom Fernando por v´s, e por vossos successores, e a vós Rainha Dona Maria, e a vós Infante Dom Anrique de teer, e aguardar, e cumprir todas estas couzas de suso ditas, e cada huma dellas pera sempre, e de nunca vir contra ellas per mim, nem per outrem defeito, nem de dereito, nem de conselo, e se o assi nom fezer, que fique por prejuro, e por traedor come quem mata Senhor, ou traae Castello.
E por todas estas couzas sejão firmes, e mais certas, e nom possão vir em duvida, fazemos ender fezer duas Cartas em hum teor, tal ahuma come a outra, seelladas com nossos sellos do Chumbo d nós ambos los Reyes e dos seellos das Raynhas, e do Infante Dom Anrique em testemonio de verdade. Das quuaes Cartas cada huum de nós Reys devemos ateer senhas. Feita em Alcanizes sexta feira doze dias do mes de Setembro. Era de mil trezentos trinta e cinco annos.
Fonte: wikipedia
Ainda se encontra para consulta em LITERATURA, a publicação online:
Linhas e Sombras de Zé Castelo (1ª Edição - Editorial Castelo)
https://www.calameo.com/read/003052476d94a242dd6ca
“E outro si por que me vós partades das demandas que me faziades sobre razon dos termos, que som antre meu Senorio, e vosso por esso me vos parto do ditos Castellos, e Villas, e Lugares de Sabugal, e de Alfayates, e de Castel Rodrigo, e de Villa Maior, e de Castel Boom, e de Almeida, e de Castel Melhor e de Monforte, e dos outors Lugares de Riba Coa que vós agora teendes à vossa maãao, com todas seus Termos, e Direitos, e perteenças, e partome de toda demanda, que eu hei, ou poderia aver contra vós, ou contra vossos successores. (…) E outo si me parto de todo o Direito, ou jurisdiçom, ou, Senorio Real também en possissom come em propriedade, come en outra maneira qualquer, que eu hi avia, e toloo de mim todo, e dos meus successores, e do Senorio dos Reinos de Castella, e de Leom, e ponoo en vós, e em vossos Successores, e no Senorio do reino de Portugal pera sempre.”
Fernando IV de Leão e Castela in Tratado de Alcanizes.
Arquitectura infraestrutural, vernácula. Fonte de mergulho quinhentista ou seiscentista de planta rectangular regular composta por mãe de água, patim e respectivo acesso público através de degraus, enquadrados por muros em cantaria de granito. A mãe de água tem planta centralizada, quadrada, apresenta arco de volta perfeita na fachada e cobertura em abóbada.
Ler mais: https://castelobom-patrimonio.webnode.pt/patrimonio
Barroco das "Lages", a lenda fala por si...
A nossa aldeia é um projeto do presente e para o futuro
O Blog sobre a nossa aldeia de Castelo Bom, visa essencialmente dar a conhecer a sua história, cultura, o seu aroma e tudo o que ele e as suas gentes oferecem todos os dias.
Partilhar o conhecimento da época Medieval faz parte de todos nós, alimentando assim, as gerações futuras.
Informamos que CASTELO BOM ainda tem muito por descobrir...,venha visitar-nos e ficará surpreendido (a)...
Descubra a riqueza do nosso castelo, as nossas gentes, o seu património arquitectónico, o passado e o presente.
Descubra que fará parte do presente e futuro da nossa Aldeia...
O nosso Castelo está na MODA...
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Bons e velhos tempos...e boa aguardente, anos 80.
Castelo Bom, marca de Excelência 2019.
Alquitarra (Aguardente e da boa!...)
Castelo Bom e suas Histórias...
As suas Conquistas!
As suas Vitórias!
As suas Tradições!
As suas Gentes!
Este verão venha conhecer a aldeia de Castelo Bom e passe férias connosco. Terra de boa gente, muita alegria, cheia de aroma e tradições.
Visite Castelo Bom e os seus locais mais emblemáticos...
VIVER EM CASTELO BOM
DEMOGRAFIA:
Castelo Bom é uma das 29 freguesias do concelho de Almeida, ocupando uma área de 25,04 km2, o que corresponde a 4,80% do território do município. De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a nossa freguesia é habitada por 216 pessoas (2,90% dos habitantes no concelho), das quais, 52,70% têm mais de 65 anos e 6,40% são crianças ou adolescentes.
Peso da freguesia no Concelho de Almeida:
Indicadores demográficos:
Em termos demográficos, constata-se que cerca das 80 famílias residentes na freguesia, 31,20% são compostas por uma única pessoa, e que o peso dos agregados domésticos com quatro ou mais indivíduos é de 2,50%.
Indicadores imobiliários:
De acordo com as fontes oficiais, Castelo Bom constitui 3,27% dos fogos existentes do concelho com uma estrutura etária na qual, os edifícios construídos antes do ano de 1946 representam 39,71% da área edificada e os posteriores ao ano de 1991, cerca de 19,14%.
Fonte: INE
Venha visitar a nossa Aldeia e saborear a gastronomia local e regional...
Castelo Bom é uma freguesia do concelho de Almeida, no distrito da Guarda. Situa-se na zona raiana da Beira Interior, mais concretamente na sub-região da Beira Interior Norte. Foi vila e sede de concelho durante mais de quinhentos anos.
CHAFARIZ VELHO...
A passagem/travessia do vale do rio Côa nunca foi fácil ao longo do tempo, e, durante séculos, apenas duas pontes permitiram fazê-lo:
- A ponte de São Roque, entre Castelo Bom e Mido;
- A ponte Grande, principal acesso à vila de Almeida. Junto à ponte Grande foi travada a histórica Batalha da Ponte do Côa, durante as Invasões Francesas, e que foi substituída no passado recente por um novo viaduto.
- No século XIX, a chegada do caminho-de-ferro levou à construção de uma nova ponte, na zona sul do concelho, posteriormente substituída no século XX.
- Nos anos 80, foi construído o primeiro viaduto sobre o Côa do IP5, sendo, já no século XXI, acrescentado o 2º viaduto da A25.
- Mais recente é a ponte de Porto de Ovelha.
Foi identificado num passado recente, em Freixo de Espada à Cinta, uma importante peça de arte sacra. Trata-se de um retábulo quinhentista, que se presume ter sido pintado na segunda metade do século XVI.
A obra integra uma singular pintura a óleo, em madeira de carvalho, com uma cena do Pentecostes. A peça de arte foi encontrada no âmbito de um trabalho de inventário de arte sacra levado a efeito na região transmontana e promovido pela diocese Bragança - Miranda.
"O achado foi feito na sacristia da capela de Santo António em Freixo de Espada à Cinta. O painel encontrava-se em mau estado de conservação, contudo, a equipa de técnicos da Associação Terras Quentes conseguiu descobrir o autor do trabalho".
O autor do trabalho é António Leitão, sendo uma das muitas obras do gótico espalhadas pela região transmontana.
"Este painel tem um valor significativo porque se trata de uma pintura de elevada qualidade iconográfica no tratamento do tema do Pentecostes. O trabalho tem um valor acrescido, já que se trata de um pintor bastante enigmático," acrescentou o investigador.
António Leitão nasceu em Castelo Bom, na Beira Alta, por volta de 1530, e, ao que se supõe, terá falecido em Miranda do Douro.
O artista teve uma formação superior, já que foi educado junto da Infanta Dona Maria, que o mandou para Roma, em Itália, para aprender pintura. Posteriormente, viveu em Antuérpia, na Bélgica.
Aos 30 anos, deslocou-se para a região raiana, tendo deixado obra em Pinhel, Lamego e Vila Nova de Foz Côa.
"O quadro alusivo ao Pentecostes ostenta, ainda, a sua primitiva estrutura e mostra, a par de especificidades de estilo cromático, uma inesperada largueza em termos de composição. Em torno da Virgem Maria, ladeada por São Pedro, surgem mais de 28 figuras dentro de um espaço clássico da planta do Panteão de Roma". No entanto, e dada a sua riqueza arquitetónica, estas descobertas começam a colocar no mapa cultural nacional a região de Trás-os-Montes e da nossa Beira Alta, dada a qualidade das peças de arte sacra já inventariadas.
Video do youtube: Direitos de V. Monteiro.
Pelourinho
Duarte D'Armas 1500
Já se encontra para consulta em LITERATURA, a publicação online:
Castelo de castelo Bom (Por/Ing/Esp/Ale/Ita/Fra)
Ana Rosa Martins, 80 anos
«Ó freguesa, venha cá que a minha sardinha tem quatro olhos. Ainda há meia hora estava a nadar.»
Nasceu e foi criada na Rua das Trinas que então se chamava Rua Sara de Matos, antes de voltar a ser das Trinas. O pai era nascido na Murtosa, a mãe em Oliveira de Azeméis. Com 12 anos foi para a Ribeira, depois de fazer a escola, exames e tudo. Ainda na escola, já a mãe a punha a trabalhar com uma senhora alfaiate na Rua do Cura, Madragoa. Aos 12 anos foi trabalhar para a Ribeira. Foi varina como a mãe, que começou a acompanhar pelo seu circuito no Bairro Alto, onde tinha as suas freguesas certas. Aliás, refere que não havia competição ou demarcação territorial entre as varinas. Cada uma tinha as suas próprias freguesas. Lembra-se de vir do mercado em grupo com as varinas, de subirem juntas a Rua das Flores, «7 ou 8 varinas, de canastra à cabeça, até chegarem ao Camões, onde se distribuíam como um leque, cada uma na sua direção». Casou aos 24 anos. Nunca antes tinha tido um namorado, «não por falta de pretendentes (risos). Sabe porquê? Tinha medo de dedicar-me muito a uma pessoa e depois zangar-me e ficar sozinha. Só namorei com o meu marido, ele é que me ensinou a malandrice toda». Embora o Bairro Alto seja lugar de bares e de prostituição, salienta que nunca ninguém lhes faltava ao respeito. Às vezes aconteciam confusões, ao entregar peixe podiam ser confundidas pelos homens que acediam às casas das meninas, mas os ditos homens eram logo postos na ordem. Também se lembra de ser presa pela polícia à paisana, por denúncia de uma dona de peixaria que não apreciava a concorrência. Conta que muitas varinas eram admiradas pela sua beleza e acabaram por casar com homens acima do seu do seu meio social: «eu, por exemplo, o meu marido era fotógrafo e eu andava no peixe». Outro exemplo: «a Idalina, que morava na Rua de São Marçal e era a mais linda de todas, namorava com um farmacêutico que não sabia que ela vendia peixe. Ela dizia-lhe que vendia fruta. Um dia, fechou a farmácia mais cedo e apanhou-a com a canasta de peixe. Foi uma cena, mas acabou por casar com ela. Era mais mal visto vender peixe do que fruta? «Não, era a mesma coisa, só que o peixe tem um cheiro pior.»
link: https://www.agendalx.pt/artigo/varinas-de-lisboa#.VPC1Qomp1dh